quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Resenha: Pandemônio - Lauren Oliver

Nota: 09/10
Título: Pandemônio
Autora: Lauren Oliver
Páginas: 301
Editora: Intrínseca
"Duas realidades, duas Lenas, diferentes ameaças. Antes e agora. Dividida entre o passado – Alex, a luta pela sobrevivência na Selva – e o presente, no qual crescem as sementes de uma violenta revolução, Lena terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor, sem, porém, se transformar em um zumbi: modo como os Inválidos se referem aos curados. Não importa o quanto o governo tema as emoções: pouco a pouco a sociedade se incendeia pelas faíscas da revolta, vindas de todos os lugares… inclusive de dentro. Achavam que amar era algo sublime. Mas isso foi antes de encontrarem a cura."






Pandemônio é o segundo livro da série Delírio, de Lauren Oliver. Li o primeiro livro em três dias, se não me engano, fiquei super ansiosa pelo segundo, que comecei no dia seguinte. Bateu todas minhas expectativas, há quem diga que não gostou, mas eu amei, amei forte!!

“Não nasço de repente, a nova Lena. 

Passo a passo - e depois, centímetro a centímetro.

Engatinho, as entranhas retorcidas, virando pó, a boca cheia do gosto de fumaça.
Unha por unha, como uma minhoca.
É assim que ela vem ao mundo, a nova Lena.” 

O livro é dividido em duas partes: um capítulo com a antiga Lena, com o começo da vida dela na floresta, seus novos aprendizados etc, e outro capítulo com a Lena atual, como sua vida ficou depois de todos os altos e baixos na selva.

Todos os capítulos ligados a adaptação de Lena na selva são meio chatos, meio parados, e todos que contam o que está acontecendo com ela você lê super rápido porque são bem mais interessantes.
Lena mudou muito de um livro para o outro, seu amadurecimento é uma coisa muito clara no livro, muito mesmo! O jeito que ela lida com a morte de Alex dá vontade de chorar toda hora porque você fica: "Como uma pessoa tão maravilhosa morreu e deixou a Lena????"
O que ninguém esperava é que ela fosse conhecer uma pessoa tão boa quanto o Alex, o Julian!

Em lugares não regulamentados, cada história tem um propósito. Mas livros proibidos são mais que isso. Alguns são como teias; podemos sentir o caminho que traçam com seus fios, de leve, até cantos estranhos e escuros. Alguns são balões subindo para o céu: completamente independentes, e também inalcançáveis, mas belos de se verem. E alguns deles, os melhores, são portas.” 

Mesmo com os capítulos meio parados, o livro é muito bom, você se apaixona por personagens novos e fica com raiva dos novos também, é apaixonante, tudo! 
Lena conhece pessoas novas, percebe que nem sempre o pior é aquele que foi curado ou que acredita que a cura é o melhor remédio, e sim quem está ao seu lado, ela mostra caminhos novos, faz jus ao que aprendeu com Alex, passa todas as lições, todos os conselhos que o Alex passou para ela, para outra pessoa, esse é um dos momentos que percebemos como ela amadureceu.

Tirei somente 1 pontinho do livro pela falta que senti do Alex e pelo spoiler ENORME no final do livro (eu e minha mania de ver quantas páginas tem o livro e acabar lendo a última palavra/frase do livro). Me surpreendi com o final, e como me surpreendi!

Pegue algo de nós, e pegaremos de volta. Roube de nós, e roubaremos tudo de você. Se nos pressionar, vamos bater. É assim que o mundo funciona agora.” 

Espero que tenham gostado. Deixem seu comentário sobre o livro, a resenha ou o blog.
Beijossss, Tau!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O motivo do meu sumiço - Insanum


            

Olá gente!
Já quero começar esse post com mil pedidos de desculpas pelo meu sumiço, mas vou tentar explicar tudo direitinho.
Minha escola todo ano faz um "festival" de curtas-metragem no quarto bimestre, e então meu primeiro curta chegou.
As turmas de segundo ano precisam fazer uma releitura de algum conto infantil, a minha ficou com Alice no País das Maravilhas; esse ano vamos ter sobre O Patinho Feio, A Brance de Neve e A Bela e a Fera.
As gravações começaram dia 03 de outubro e então não paramos mais, ficamos atrasados e estamos tendo gravação até hoje (temos que entregar na sexta-feira).
Me orgulho de dizer que escrevi o roteiro (quem sabe um livro daqui a alguns anos?!) e que estou dirigindo. Minha turma está batalhando tão forte para ter um curta muito bom que nossas cabeças já estão prestes a explodir.
Sumi porque todo tempinho livre que eu tinha, eu precisava fazer algo: estudar, ir para o cross fit, ler, ir para o inglês... mas é bem alto que digo que tudo acaba quarta/quinta-feira, que voltarei com muitas resenhas novas e com o especial Jogos Vorazes - A esperança, já que meu ingresso já está em mãos.
Vou deixar aqui em baixo o nosso Banner/Pôster e nosso trailer. Espero que sintam vontade de assistir. Assim que ficar pronto eu posto aqui.


Um Grande beijo, e espero que tenham ficado com vontade de assisti-lo. Tau.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Resenha: Delírio - Lauren Oliver

Nota: 10/10
Título: Delírio
Autora: Lauren Oliver
Páginas: 352
Editora: Instrínseca
"Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?"

Delírio é um livro já meio antigo, todos da série já foram lançados.
Ele passa uma história  bem diferente de qualquer outra que já cheguei a ler, e quem conta é Lena.
Magdalena, conhecida só como Lena (o livro todo) é uma menina que está prestes a fazer 18 anos e está morrendo de ansiedade por sua cura, pela vida calma que ela terá logo após.
A cura para ela é algo que vai fazer apagar todo o seu passado, vai fazer apagar de sua memória o medo de ser "doente" como sua mãe, que sofreu 3 intervenções e não conseguiu se curar.

“É o mais mortal entre todos os males: Você pode morrer de amor ou da falta dele.”

Lena mora em Portland, estuda em uma escola somente de meninas, como todos os Estados Unidos.
O governo impõe na sociedade que não se deve falar com pessoas de sexo diferente, até a intervenção, que você irá falar com o par que você foi pareado.

“Não é possível ser feliz a não ser que às vezes se sinta infeliz.”

A protagonista (uma das minhas preferidas em todos os livros que já li) é uma pessoa totalmente certa: segue todas as regras, nunca falou com um menino em sua vida inteira e não vê a hora de ser curada.
Mas algo muda totalmente no dia em que ela vai fazer sua entrevista para receber a nota para o seu futuro pareamento e os Inválidos (pessoas que não acreditam na cura e que vão morar na Selva, com todas as escolhas possíveis) enviam várias vacas para o lugar em que está ocorrendo as entrevistas com uma mensagem: "Cura não".
Nesse dia ela vê um garoto olhando-a da galeria de observação.

Depois disso tudo muda dentro de Lena.

 “Logo antes de o sol nascer há um momento em que o céu ganha uma cor pálida, inexistente, não é bem cinza, mas um pouco branca, de que sempre gostei porque me faz lembrar de esperar que alguma coisa boa aconteça.”
Sua melhor amiga, Hana, é uma pessoa bem cheia de opinião, e aos poucos vai "levando Lena pro mal caminho" e fazendo-a conhecer coisas novas, paixões desesperadoras e o pior: amor deliria nervosa.

“Às vezes sinto-me como se houvesse duas de mim, uma exatamente acima da outra: a superficial, que assente quando deve assentir e diz o que deve dizer, e outra parte, mais profunda, a que se preocupa, sonha e diz “cinza”. Na maioria das vezes, elas se movem em sincronia e mal percebo a distinção, mas, outras vezes, parece que sou duas pessoas completamente diferentes e que posso me desfazer em pedaços a qualquer instante.”

Delírio virou de longe um dos meus livros preferidos. Gostei dos personagens, na verdade os amei! Viraram um dos meus preferidos.
A inocência de Lena no livro, o quanto ela vai amadurecendo aos poucos, descobrindo que os monstros são as pessoas que ela mais confiava, descobrindo que o que ela pensou q fosse o certo, é o errado, segredos e mais segredos escondidos dela, tudo!!!

“E embora eu esteja no meio da maior multidão que já vi, de repente me sinto muito sozinha.”

Eu gostei muito da história, gostei muito da ideia diferente que a autora passa e apaixonei pelos personagens.
Super indico esse livro, a série toda.
,Logo terá mais um resenha de Pandemônio, o segundo livro da série.
Deixem seus comentários. Beijos, Tau.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Homenagem as grandes séries e trilogias

Olá, gente!!
   Esse post será algo especial! Como eu não farei resenha sobre as maiores séries (para mim): Jogos Vorazes, Harry Potter e Divergente, farei um post sobre os melhores quotes e partes inesquecíveis desses livros em homenagem a eles.
  Espero que gostem!!

Jogos Vorazes


    



"Que a sorte esteja sempre ao seu favor."

"Mas ele se tornou muito mais do que um companheiro de caçada. Ele se tornou meu confidente, alguém com quem eu podia dividir os pensamentos que eu nunca podia dar voz dentro do muro. Em troca, ele confiou em mim. Quando estava fora na floresta com Gale... Às vezes eu era feliz de verdade."


"- Incline-se um minuto primeiro - ele diz - Preciso te dizer algo. Eu me inclino e coloco meu ouvido bom nos lábios dele, o que provoca cócegas quando ele sussurra. - Lembre-se, estamos loucamente apaixonados, então não tem problema me beijar quando sentir vontade."

"Meus pesadelos normalmente tem a ver com perder você"


“Katniss Everdeen, a garota em chamas, você acendeu uma fagulha que, se não for contida, pode crescer e se transformar num inferno que destruirá Panem.”


"Quer um torrão de açúcar? É para os cavalos, na realidade, mas quem se importa? Eles podem comer açúcar anos e anos ao passo que eu e você... bom, se a gente encontra alguma coisa doce pela frente é melhor agarrar com rapidez."

"As fagulhas se acendem, as chamas se espalham e a capital quer vingança."

"- Você me ama. Verdadeiro ou falso?  - Eu digo a ele: Verdadeiro."



Divergente


 


"Acredito nos atos simples de bravura, na coragem que leva uma pessoa a se levantar em defesa de outra"

"Sei por que me pergunto essas coisas: são desculpas. A razão humana é capaz de justificar qualquer mal; é por isso que não devamos depender dela. Isso é o que meu pai costumava dizer."

"E é exatamente assim que me sinto: recompondo as partes diferentes de mim mesma, como se as puxasse para dentro do meu corpo com um cadarço. Sinto-me sufocada, mas pelo menos me sinto forte."

" Que a paz de Deus esteja com você - diz ela, com a voz baixa -, mesmo em meio a dificuldades.

"Ele desliza a mão sobre a minha bochecha, com um dedo preso atrás da minha orelha. Depois, abaixa a cabeça e me beija, fazendo um calor se espalhar por todo o meu corpo. Agarro os seus braços, segurando-os ali pelo máximo de tempo possível. Quando ele me toca, o sentimento de vazio no meu peito e estômago tornam-se quase imperceptível."

"A tristeza não é tão pesada quanto a culpa, mas rouba mais de nós."

"Descobri que as pessoas são compostas de camadas e mais camadas de segredos. Você pode achar que as conhece, que as entende, mas seus motivos serão sempre ocultos, enterrados em seus próprios corações. Você nunca as conhecerá de verdade, mas às vezes decide confiar nelas."

"- Existe um velho ditado - diz Matthew. - Conhecimento é poder. O poder de fazer o mal, como Jeanine... ou o poder de fazer o bem, como estamos fazendo. O poder em si não é mau. Portanto, o conhecimento em si não é mau."

"E eu sei, sem que ninguém precise me dizer, que é isso o que o amor faz quando é certo. Ele torna você algo maior do que é, maior do que acreditava ser capaz de ser."

"Sinto como se alguém  tivesse enchido o meu pulmão com novos ares. Não sou da Abnegação. Não sou da Audácia.


Harry Potter


   


"- Você é um bruxo Harry.
- Eu, eu sou o que?
- Um bruxo, e vai ser um bruxo de primeira se tiver treinado um pouco.
- Não, o senhor se enganou. Sabe, eu não posso ser um, um bruxo. Eu, sou o Harry, só Harry."


''Há coisas que não se pode fazer junto sem acabar gostando um do outro,e derrubar um trasgo montanhês de quase quatro metros de altura é uma dessas coisas."

"É preciso muita coragem para enfrentar seus inimigos, e mais coragem ainda para enfrentar seus próprios amigos."


"Não vale apena mergulhar nos sonhos e esquecer de viver."


"São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos"


"Nunca confie em nada que é capaz de pensar."


“Aqueles que nos amam nunca nos deixam de verdade.”


“Pode se encontrar a felicidade mesmo nas horas mais sombrias, se a pessoa se lembrar de acender a luz.”


“Deixem-o dormir, porque nos sonhos entramos num mundo inteiramente nosso, deixem que flutue na mais alta nuvem ou que mergulhe no mais profundo oceano.”


"Todos temos luz e trevas dentro de nós. O que nos define é o lado com o qual escolhemos agir."


"Aquilo que perdemos arranja sempre maneira de voltar para nós."


"Em uma tarde de primavera eu encontrei um aquário em minha mesa contendo apenas alguns centímetros de água,  na superfície havia uma pétala, eu fiquei olhando ela afundar e pouco antes de atingir o fundo ela virou num peixinho; foi uma magia linda, linda de se ver! A pétala de flor tinha vindo de Lílian, sua mãe, o dia em que eu desci as escadas, o dia em que o aquário ficou vazio, foi o dia em que sua mãe..."


"A vida é assim, eu acho, você vai vivendo e de repente... puff."


"Não tenha pena dos mortos, Harry. Tenha pena dos vivos, e acima de tudo, daqueles que vivem sem amor."


"Embora venhamos de lugares diferentes e falemos línguas diferentes, nossos corações batem como um só."

Eu espero que todos tenham gostado do post de hoje, foi uma coisa mais dinâmica, uma homenagem mesmo.
Essas são minhas séries preferidas, espero que sejam as de vocês. Só ficou faltando A Seleção.
Deixem nos comentários as séries preferidas de vocês e seus quotes inesquecíveis. 
Grande beijo, Tau.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Resenha: Todo dia - David Levithan

Nota: 7,0/10
                                                                              Título: Todo Dia
                                                                    Autor: David Levithan
                                                                                    Páginas: 280
                                                                   Editora: Galera Record

"Neste novo romance, David Levithan leva a criatividade a outro patamar. Seu protagonista, A, acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Depois de 16 anos vivendo assim, A já aprendeu a seguir as próprias regras: nunca interferir, nem se envolver. Até que uma manhã acorda no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon. A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, lutando para se reencontrar a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor."

    Em Todo Dia, David Levithan conta a história de "A".
    Não podemos definir A como um homem ou como uma mulher porque isso não é definido no livro e porque A não se define, cada dia ele é de um sexo diferente e ele não se importa com isso (estou chamando A de ele porque a editora preferiu defini-lo desse jeito).
    O livro começa com o A já em um corpo de um menino: Justin, um completo ridículo.
    Como A não tem mais do que 24 horas em um corpo, ele tenta fazer que esse único dia valha a pena a essa pessoa que ele está no corpo seja alguém agradável ao seus amigos e familiares.

"O passado não me ofusca, nem o futuro me motiva. Concentro-me no presente, porque é nele que estou destinado a viver."

    A última coisa que A esperava era se apaixonar enquanto estivesse no corpo de alguém. Mas nem sempre as coisas são do jeito que esperávamos.
    Ele se apaixona pela Rhiannon, namorada de Justin.
    Então o livro fica bem monótono, A falando de sua paixão, encontrando um jeito de contar para ela que ele é uma "alma perdida" no mundo.

"Na minha experiência, desejo é desejo, amor é amor. Nunca me apaixonei por um gênero. Apaixonei-me por indivíduos. Sei que é difícil as pessoas fazerem isso, mas não entendo por que é tão complicado quando é tão óbvio."

    Quando o livro começa e A se apaixona, eu pensei que ia ser de um jeito muito diferente do que é.
O livro me levou a um caminho muito diferente do que eu esperei.
     Ele tem como maior ponto a paixão de A pela Rhiannon e tem muita lição de moral.

    O autor tenta mostrar aos leitores a importância dos pequenos momentos, do amor e a importância de ser uma pessoa agradável na sociedade e também mostra os valores de cada pessoa. Se A entrar em uma vida em que esse pessoa não seja tão agradável, ou então esteja em um estado depressivo da vida, ela tenta mudar o máximo possível, tenta mudar o jeito de pensar dessa pessoa, para que no dia seguinte ela acorde com um jeito diferente de pensar, tente mudar seu jeito de viver. As vezes isso acontece, mas tem vezes que não.

"Se você olhar para o centro do universo, existe frieza lá. Um vazio. No final das contas, o universo não se importa conosco. O tempo não se importa conosco. É por este motivo que temos que cuidar um do outro."

    O livro tem grandes momentos bons, mas não é o que eu esperava.
    Eu gostei da história, mas esperava mais.

"A bondade tem a ver com quem você é, enquanto a gentileza tem a ver com o modo como quer ser visto."

    O autor fala muito sobre os valores que todos devíamos ter e também fala muito sobre a paixão de A, mas não explica melhor o porquê dele ter que mudar de corpo todos os dias, não trabalha esse assunto direito. Eu achei o tema, a ideia do livro muito boa, diferente de todos que já li, mas ele não a trabalha direito, isso me decepcionou muito.
    Tirei 3 pontos da nota por conta da falta de desenvolvimento do tema, da "maldição" (se é podemos chamar assim) e por conta do final.
Tem um final legal, mas não do jeito que eu queria que terminasse. Foi um final mais caridoso, mas diferente de todos os finais, mas não é ruim, só não é do jeito que eu queria que fosse.

"Não tenho coragem de dizer a ele que esse é o jeito errado de pensar sobre o mundo. Sempre haverá mais perguntas. Toda resposta leva a mais perguntas. O único jeito de sobreviver é abrindo mão de algumas."


Termino o post com esse quote, que foi algo que o A falou e que me definiu na hora que terminei o livro. Tive muitas perguntas de como A ficou depois do final, e se o que ele fez realmente deu certo.

Indico sim o livro por que é romance, e eu amo romances e sempre indico.
Espero que tenham gostado da resenha. 
Deixem seus comentários sobre o livro e sobre as experiências com o autor.
Grande beijo, Tau.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Resenha: Se eu ficar - Gayle Forman

Nota: 10/10
Título: Se eu Ficar
Autor: Gayle Forman
Páginas: 224
Editora: Novo Conceito

"Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas."





Aqui estamos, na resenha de Se eu ficar. 
Estava muito ansiosa para ler esse livro, contanto que ai da sala do cinema e já fui compra-lo.

    O livro narra da história de Mia depois do acidente de carro, que fez ela ficar de coma. A história tem vários flashbacks de alguns momentos marcantes de sua vida.
   Começa com um dia normal, de um ano normal com o mesmo café da manhã normal de sua família. Também é normal o dia ter sido considerado feriado por conta da neve que começava a cobrir as ruas.

   Mia tem uma família muito unida, muito amiga e bem diferente: do estilo que vive para música, daí que Mia puxou sua paixão pela violoncelo, diferente dos pais, que são roqueiros de carteirinha.
Seu pai convence todos a um passeio de carro, e então que...BUM... tudo acontece.

''Quando o noticiário acaba, ligamos na estação de musica clássica. Eu ouço as primeiras notas da Sinfonia de Violoncelo nº 3. de Beethoven, que era a peça que eu deveria trabalhar essa tarde. Parece algum tipo de coincidência cósmica. Eu me concentro nas notas, me imaginando tocando, me sentindo agradecida por essa chance de praticar, feliz por estar no calor do carro com minha sonata e minha família. Eu fecho meus olhos.''

    Enquanto Mia está em coma, ela vai observando tudo que todos vão fazendo no hospital, todas as conversas de seus avos com ela, de sua amiga Kim e de Adam, e quando ela vai observando tudo ela lembra de vários momentos marcantes.

''Não era Adam que estava me deixando nervosa. Eu fiquei confortável o bastante ao redor dele agora. Era a incerteza. O que era isso, exatamente? Um encontro? Um favor amigável? Um ato de caridade? Eu não gostava de estar incerta tanto quanto não gostava de começar um novo movimento. Era por isso que eu praticava tanto, para que eu pudesse me apressar e ter uma base solida e então trabalhar nos detalhes dali. Eu parei de andar. Eu podia ouvir o barulho da água. “Porque?” eu perguntei. “Porque eu?" "Eu nunca vi ninguém ficar tão preso na música como você. É por isso que gosto de ver você praticar. Você fica com a ruga mais fofa na sua testa, bem aí,” Adam disse, me tocando acima do nariz. “Sou obcecado com música e mesmo eu não sou transportada como você é.” 

    O que eu mais gostei no livro foi como a família foi exposta pela autora, o valor que ela nos faz dar a nossa. 
    Quando Mia fica sozinha, desiste de tudo, eram seus avos que iam lá apoia-la para qualquer decisão que ela fosse ter. Que se ela escolhesse ficar ou ir junto com seus pais, eles iriam sofrer, mas estariam felizes por ser sua escolha, o que a fez feliz.

    É muito, muito triste quando ela desiste de tudo, quando a última esperança dela se vai e ela decide encontra-los no céu. Quando começa a se lembrar de todos os momentos bonitos de Teddy, todos os momentos que ela o ajudou e o fez rir, todos os "beijos mágicos" e brincadeiras dos dois.
    Não saíram lágrimas dos meus olhos, e sim cachoeiras.

''Quando Teddy saiu, a cabeça dele estava erguida, olhando pro teto, então a primeira coisa que ele viu foi eu. Ele não saiu gritando como o que você vê na TV. Ele estava quieto. Os olhos dele estavam abertos, olhando diretamente para mim. Ele manteve meu olhar enquanto a parteira fazia sucção no nariz dele. “É um garoto,” ela gritou. Eu sei que todos os beijos mágicos do mundo provavelmente não teriam ajudado ele hoje. Mas eu faria qualquer coisa para ser capaz de dar um beijo nele.''

    Eu me apaixonei pelo Adam e principalmente pelo casal que eles dois formaram. 
   A Mia sofria de Síndrome de não se encaixar em lugar nenhum (nome que eu inventei), porque como sua família vinha toda da parte do Rock, do Punk e seu namorado ter uma banda de Rock, ela se sentia sozinha por ser a única a gostar de música Clássica, e isso me deixou emocionada por que ela se sentindo assim, o Adam, seu namorado, tentava inclui-la em tudo, se declarava a todo o momento.

''Adam pareceu sentir que eu estava chateada. Ele parou o carro no acostamento e virou para mim. “Mia, Mia,Mia,” ele disse, acariciando meu cabelo que tinha escapado da peruca. “Essa é a você que eu gosto. Você definitivamente se vestiu mais sexy e é, você sabe, loira, e isso é diferente. Mas a você que você é hoje a noite é a mesma você por quem estive apaixonado ontem, a mesma que vou estar apaixonado amanha. Eu amo que você é frágil e durona, quieta e fodona. Diabos, você é uma das garotas mais punks que eu já conheci, não importa o que você escuta ou o que você usa.”''

Achei o filme fiel sim ao livro, só com alguns momentos diferentes, mas muito, muito parecido ao livro.
Li em um dia e meio e valeu muito à pena. No fim do livro ainda tem um trecho do livro seguinte: "Para onde ela foi", e confesso que fiquei muito triste com esse trecho, mas já estou em contagem regressiva do livro seguinte.
Espero que tenham gostado do post de hoje, super indico o livro!!!
Deixem seus comentários sobre o filme e o livro. Grande beijo, Tau.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Resenha: Vingança da Maré - Elizabeth Haynes

Nota: 8,5/10
Título:Vingança da Maré
Autor: Elizabeth Haynes
Páginas: 282
Editora: Intrínseca 

"Depois de trabalhar arduamente por muito tempo — alternando um emprego como executiva de vendas durante o dia com o de dançarina de pole dance à noite —, Genevieve finalmente conseguiu juntar dinheiro para realizar seu sonho: comprar e reformar um barco e mudar-se para Kent, bem longe da estressante vida em Londres que tanto a aborrece. Tudo parece enfim perfeito. Até que, na festa de inauguração do barco, enquanto amigos de sua velha vida parecem zombar do que agora lhe é tão caro, um corpo aparece boiando próximo ao ancoradouro, e Genevieve reconhece a vítima. Ao perceber seu santuário flutuante maculado, e convencida de que sua vida também está em risco, Genevieve se vê novamente envolvida com o perigoso submundo de corrupção, crimes e traição do qual pensava ter finalmente escapado. E está prestes a descobrir os problemas de misturar negócios e prazer. "

     Vingança da Maré foi um livro que conheci de repente. Estava na bienal de São Paulo e ele estava a 5 reais, então comprei né.
   Não o comprei só por conta do preço, mas também porque gostei da sinopse, achei um livro diferente de todos que já li antes, mas quando fui procurar algumas resenhas sobre ele, só li críticas negativas, sendo assim, perdi toda a vontade de lê-lo.
    Nunca tinha lido nada da autora, mas confesso que não me decepcionei com o livro, pelo contrário, gostei muito, diferente da maioria dos leitores.

     O livro já começa com a Genevieve morando no barco e prestes a dar sua festa.
     Ela tem um convívio muito bom com seus vizinhos de marina, é amiga de todos e vive em paz.
Tudo começa a dar errado em sua festa, quando seus amigos de Londres não se mostram amigos de verdade, contando aos seus novos que ela era dançarina em uma boate como se fosse um crime.
    Quando ela decide se deitar, logo após o desastre de sua festa, ela escuta algo batendo em seu barco. Se arrepende logo depois de ir ver o que era e descobrir que era um antiga amiga de boate, morta!
    Ai sim o livro realmente começa, contando os momentos interessantes de sua vida antes do barco, com seus dois empregos e suas "paixões".

“Eu não queria mais pensar naquilo, mas ainda assim, a lembrança estava ali, em todo canto. O despertar, ainda meio ébria. O ruído. O corpo de Caddy batendo no casco do barco. Os fios do sensor automático do estacionamento lacerados e rompidos. Aquele carro se afastando com os faróis apagados.”

   Eu gostei muito de Genevieve, ela não é uma personagem tão burra igual a maioria dos protagonistas são. Ela é meio irritante em alguns acontecimentos, mas nada muito fora do normal.

     É muito legal ela contando o que uma dançarina sofre, o preconceito que as pessoas tem com elas, sem saber que é um emprego digno! 
     O livro não é só um "suspense", é também romance. 
    Como o começo é ela no barco, conta sobre um namorado que nem aparece na história, só é uma distração, mostra dos seus "casos" em Londres e os de "agora".

     Pensei que fosse me decepcionar com o final, na verdade eu já tinha quase certeza que seria um final ruim, mas quebrei a cara.
     A autora não deixa explícito com o que aconteceu mesmo, mas quando a protagonista fala o que fará no final, você entende que ela consegue!
Eu não gosto muito desses finais misteriosos, que não deixa explícito o que aconteceu, mas não vejo uma forma melhor de terminar esse livro. 

     O maior erro do livro é ser passado no presente e Genevieve ficar lembrando toda hora do passado.
Eu costumo gostar de livros assim, mas o jeito q a autora colocou ficou meio confuso. Confesso que nas primeiras partes de troca de momento, de presente para lembrança eu fiquei bem confusa, cheguei a ler duas vezes a mesma parte, mas depois que acostumei fiquei bem tranquila.

      Ao meu ver, o livro só teve dois erros: a mudança de tempo confusa e uma ideia errada no começo do livro.
    Quando Genevieve começa a contar a história, você pensa que era irá se envolver com outras pessoas, mas não dura muito, porque logo em seguida você meio que advinha o que vai acontecer.

      Pela sinopse você esperaria um livro de suspense pesado, mas não é.
Como nunca tinha lido algo desse gênero, o livro me ganhou, mas se esse é o seu preferido, não leia.

     Sim, gostei muito do livro e sim, eu indico, mas não crie expectativas gigantes sobre o suspense. Eu só gostei muito porque é algo diferente do que eu costumo ler, então gostei muito.

Deixem seus comentários sobre o livro e sobre suas experiencias com o gênero suspense e com suas experiências com a autora. Grande beijo, Tau.

Layout: Bia Rodrigues | Tecnologia do Blogger | All Rights Reserved ©