sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Resenha: Se eu ficar - Gayle Forman

Nota: 10/10
Título: Se eu Ficar
Autor: Gayle Forman
Páginas: 224
Editora: Novo Conceito

"Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas."





Aqui estamos, na resenha de Se eu ficar. 
Estava muito ansiosa para ler esse livro, contanto que ai da sala do cinema e já fui compra-lo.

    O livro narra da história de Mia depois do acidente de carro, que fez ela ficar de coma. A história tem vários flashbacks de alguns momentos marcantes de sua vida.
   Começa com um dia normal, de um ano normal com o mesmo café da manhã normal de sua família. Também é normal o dia ter sido considerado feriado por conta da neve que começava a cobrir as ruas.

   Mia tem uma família muito unida, muito amiga e bem diferente: do estilo que vive para música, daí que Mia puxou sua paixão pela violoncelo, diferente dos pais, que são roqueiros de carteirinha.
Seu pai convence todos a um passeio de carro, e então que...BUM... tudo acontece.

''Quando o noticiário acaba, ligamos na estação de musica clássica. Eu ouço as primeiras notas da Sinfonia de Violoncelo nº 3. de Beethoven, que era a peça que eu deveria trabalhar essa tarde. Parece algum tipo de coincidência cósmica. Eu me concentro nas notas, me imaginando tocando, me sentindo agradecida por essa chance de praticar, feliz por estar no calor do carro com minha sonata e minha família. Eu fecho meus olhos.''

    Enquanto Mia está em coma, ela vai observando tudo que todos vão fazendo no hospital, todas as conversas de seus avos com ela, de sua amiga Kim e de Adam, e quando ela vai observando tudo ela lembra de vários momentos marcantes.

''Não era Adam que estava me deixando nervosa. Eu fiquei confortável o bastante ao redor dele agora. Era a incerteza. O que era isso, exatamente? Um encontro? Um favor amigável? Um ato de caridade? Eu não gostava de estar incerta tanto quanto não gostava de começar um novo movimento. Era por isso que eu praticava tanto, para que eu pudesse me apressar e ter uma base solida e então trabalhar nos detalhes dali. Eu parei de andar. Eu podia ouvir o barulho da água. “Porque?” eu perguntei. “Porque eu?" "Eu nunca vi ninguém ficar tão preso na música como você. É por isso que gosto de ver você praticar. Você fica com a ruga mais fofa na sua testa, bem aí,” Adam disse, me tocando acima do nariz. “Sou obcecado com música e mesmo eu não sou transportada como você é.” 

    O que eu mais gostei no livro foi como a família foi exposta pela autora, o valor que ela nos faz dar a nossa. 
    Quando Mia fica sozinha, desiste de tudo, eram seus avos que iam lá apoia-la para qualquer decisão que ela fosse ter. Que se ela escolhesse ficar ou ir junto com seus pais, eles iriam sofrer, mas estariam felizes por ser sua escolha, o que a fez feliz.

    É muito, muito triste quando ela desiste de tudo, quando a última esperança dela se vai e ela decide encontra-los no céu. Quando começa a se lembrar de todos os momentos bonitos de Teddy, todos os momentos que ela o ajudou e o fez rir, todos os "beijos mágicos" e brincadeiras dos dois.
    Não saíram lágrimas dos meus olhos, e sim cachoeiras.

''Quando Teddy saiu, a cabeça dele estava erguida, olhando pro teto, então a primeira coisa que ele viu foi eu. Ele não saiu gritando como o que você vê na TV. Ele estava quieto. Os olhos dele estavam abertos, olhando diretamente para mim. Ele manteve meu olhar enquanto a parteira fazia sucção no nariz dele. “É um garoto,” ela gritou. Eu sei que todos os beijos mágicos do mundo provavelmente não teriam ajudado ele hoje. Mas eu faria qualquer coisa para ser capaz de dar um beijo nele.''

    Eu me apaixonei pelo Adam e principalmente pelo casal que eles dois formaram. 
   A Mia sofria de Síndrome de não se encaixar em lugar nenhum (nome que eu inventei), porque como sua família vinha toda da parte do Rock, do Punk e seu namorado ter uma banda de Rock, ela se sentia sozinha por ser a única a gostar de música Clássica, e isso me deixou emocionada por que ela se sentindo assim, o Adam, seu namorado, tentava inclui-la em tudo, se declarava a todo o momento.

''Adam pareceu sentir que eu estava chateada. Ele parou o carro no acostamento e virou para mim. “Mia, Mia,Mia,” ele disse, acariciando meu cabelo que tinha escapado da peruca. “Essa é a você que eu gosto. Você definitivamente se vestiu mais sexy e é, você sabe, loira, e isso é diferente. Mas a você que você é hoje a noite é a mesma você por quem estive apaixonado ontem, a mesma que vou estar apaixonado amanha. Eu amo que você é frágil e durona, quieta e fodona. Diabos, você é uma das garotas mais punks que eu já conheci, não importa o que você escuta ou o que você usa.”''

Achei o filme fiel sim ao livro, só com alguns momentos diferentes, mas muito, muito parecido ao livro.
Li em um dia e meio e valeu muito à pena. No fim do livro ainda tem um trecho do livro seguinte: "Para onde ela foi", e confesso que fiquei muito triste com esse trecho, mas já estou em contagem regressiva do livro seguinte.
Espero que tenham gostado do post de hoje, super indico o livro!!!
Deixem seus comentários sobre o filme e o livro. Grande beijo, Tau.

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